quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Supernova
Como uma estrela em colapso, um último suspiro. Foi a luz mais intensa que já tinha visto em toda vida. Incolor. Sem odor, sem soar, sem sentir. Entre luas novas e cheias, e vários sóis poentes e nascentes, a luz cadente lentamente desaparecia da nossa frente. Uma explosão violenta, liberando energia e radiação cósmica no silêncio do espaço sideral. No meio de corpos celestes de todos os tipos e tamanhos, a estrela morria. Sua luz ainda jazia na Terra, um atraso de alguns anos-luz que permanecia invisível aos olhos da massa distraída. Um paradoxo infinito. Uma supernova. Será que você a viu no céu? Provavelmente não.
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