Os macacos querem bananas! Dá-lhes bananas!
Escolhendo números aleatórios na tabela, seleciono alguns macacos da minha população.
- Que tal chimpanzés, orangotangos e gorilas?
- Não. Prefiro os micos e os babuínos!
- Quanta exigência! Onde encontrarei um leão-dourado nestas terras?
- Dizem que estão em extinção, mas não acredito. É intriga da oposição. Eles querem é vender cadernos com folhas de papel reciclável.
E foi um troca-troca de rostos primatas. Primeiro, segundo e terceiro colocados.
Macacos que queriam ser humanos foram os selecionados para a pesquisa... Até o retrato exato da perturbação helicoidal entre o etéreo e o inferno despertar em todos.
Na realidade, havia déficit cerebral para os tornar dignos de análise científica apropriada.
A amostragem foi insufiente para os fins aos quais estava inicialmente destinada.
Foi inferior às minhas expectativas, meu estudo acabou sendo deflagrado.
- É uma pena, mas não podemos prosseguir com estas pesquisas.
- Percebo que errei em minhas previsões impossíveis.
- Eles não colaboraram, não se mostraram atentos aos seus ideais.
- É verdade... Lamentável decepção.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Os cupins
Degenerando carcaças eu os encontrei.
Repartindo em migalhas, em milhares de fragmentos o sólido.
Retorcendo. Ingerindo por dentro, às escondidas.
Não adianta veneno para detê-los, eles sempre retornam.
São fortes, são muitos e alimentam-se da sua sorte.
Consomem a vida como um fogo ardente.
Corrompem o lacre estéril do crepúsculo.
Na vidraça opaca, nas teias, lá estão.
Ao rotacionar o pescoço posso vê-los claramente.
Através da chuva, do respingo d'água em sentido cruzado.
Deixam suas asas membranáceas em todo lugar.
As teias crescem, os aracnídeos aparecem.
O dia termina e alimenta uma resolução.
O som das pedras, em contrapartida, tentativa de reverter esse processo.
As plantas murchas: decomposição tardia de um evento irreversível.
Repartindo em migalhas, em milhares de fragmentos o sólido.
Retorcendo. Ingerindo por dentro, às escondidas.
Não adianta veneno para detê-los, eles sempre retornam.
São fortes, são muitos e alimentam-se da sua sorte.
Consomem a vida como um fogo ardente.
Corrompem o lacre estéril do crepúsculo.
Na vidraça opaca, nas teias, lá estão.
Ao rotacionar o pescoço posso vê-los claramente.
Através da chuva, do respingo d'água em sentido cruzado.
Deixam suas asas membranáceas em todo lugar.
As teias crescem, os aracnídeos aparecem.
O dia termina e alimenta uma resolução.
O som das pedras, em contrapartida, tentativa de reverter esse processo.
As plantas murchas: decomposição tardia de um evento irreversível.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Paranóia
As cadeiras flutuavam na plantação.
Um bicho quadrúpede era adestrado por dois patos. Um negro, o outro albino.
Ah, paranóia. Um leve pensamento alterado do começo ao fim.
Uma terrível urticária que coça. Um sussuro que tortura à meia-noite.
O ar que desliza pelo corpo e arrepia.
O perfume que dissipa através da reflexão.
Um grupo de medos e aflições alienígenas.
As estrelas ditam: N-E-P-H-I-L-I-M.
O anjo caído?
Aquele que derruba os outros.
Tirano.
Um bicho quadrúpede era adestrado por dois patos. Um negro, o outro albino.
Ah, paranóia. Um leve pensamento alterado do começo ao fim.
Uma terrível urticária que coça. Um sussuro que tortura à meia-noite.
O ar que desliza pelo corpo e arrepia.
O perfume que dissipa através da reflexão.
Um grupo de medos e aflições alienígenas.
As estrelas ditam: N-E-P-H-I-L-I-M.
O anjo caído?
Aquele que derruba os outros.
Tirano.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Fordismovida
As enchentes de trevas acumulam-se na terra. O passo que segue, o passo que volta. Pés firmes que criam raízes.
A cascata de eventos discorda. A cascata que chora. A menina que implora. Está quase na hora. Senhora, uma moça outrora. Ora, ora...
Um murmúrio. Um riso a mais. Um olho gordo na máquina. Um olho gordo na história. Um olho gordo nas asas das tulipas tricolores.
Um rito, uma prece, uma diocese. Uma desavença, duas. Uma lua, um sol. Um café matinal que grita através do odor característico.
O soco na parede. O espelho parte em oblíquo. O vaso chinês. O livro. O buquê de rosas na revista.
E repete, não pára. O cascalho, o chocalho. A matriz do orvalho. O cenário, idéias incongruentes que causam a turbulência do astral.
A pressão, a execução de atos. A rotina, a melodia dos pássaros. O riso engraçado do pseudo-Zacarias e o apêndice.
Na aparência, na ausência de decência. Ignorância, ganância. Ânsia. Peças idênticas, produtos anencéfalos de uma mesma maquinaria.
A cascata de eventos discorda. A cascata que chora. A menina que implora. Está quase na hora. Senhora, uma moça outrora. Ora, ora...
Um murmúrio. Um riso a mais. Um olho gordo na máquina. Um olho gordo na história. Um olho gordo nas asas das tulipas tricolores.
Um rito, uma prece, uma diocese. Uma desavença, duas. Uma lua, um sol. Um café matinal que grita através do odor característico.
O soco na parede. O espelho parte em oblíquo. O vaso chinês. O livro. O buquê de rosas na revista.
E repete, não pára. O cascalho, o chocalho. A matriz do orvalho. O cenário, idéias incongruentes que causam a turbulência do astral.
A pressão, a execução de atos. A rotina, a melodia dos pássaros. O riso engraçado do pseudo-Zacarias e o apêndice.
Na aparência, na ausência de decência. Ignorância, ganância. Ânsia. Peças idênticas, produtos anencéfalos de uma mesma maquinaria.
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