sexta-feira, 5 de junho de 2009

E esse tempo que passou...

Ei, Fulana... Você lembra do dia em que nos conhecemos? Era uma tarde de sexta-feira, em pleno feriado, e você havia se molhado na chuva que não cessava sequer por um único segundo. Lembro como ainda havia inocência em seus olhos, como seus sonhos impossíveis pareciam ser realizáveis e como a única diversão que nós tínhamos era discutir assuntos sem cabimento.
Sabe, Fulana, às vezes acho que esse tempo não passou. Abro a janela e vejo que o gramado continua verde, apesar das papoulas e dos girassóis não estarem mais lá. Vejo o Sol invadir o meu quarto quando chega novembro e percebo que a rachadura nas telhas da sua casa ainda estão presentes.
Não entendo, Fulana, o que aconteceu conosco. Dois caminhos que se fundiram por vários meses e tomaram rumos tão diferentes no final. Será que isso é o que chamam de destino?
Eu espero que você ainda lembre desses dias, Fulana, assim como eu recordo. Espero que um dia você se pegue lembrando desses dias e note que sua essência humana não está totalmente perdida. Desejo sinceramente, Fulana, que você esteja feliz. Que você fique em paz e traga paz para seu mundo desiludido.

Nenhum comentário: