domingo, 20 de junho de 2010

Pipocanacopacomcoca

Em meio a afazeres, deveres e lazeres, resolvo vir aqui um instante.
Nada mais adequado para ocupar o plano de fundo daqui que a esfera-mãe (não tão esférica assim), gasosa por fora e tão sólida por dentro (ou nem tanto).

Refletindo sobre o dia, em meio a Brasil 3 x 1 Costa do Marfim (ou Côte d'Ivoire - o único país a ser exibido na TV com o nome em francês) chego à seguinte pergunta:
O que faz a copa, a pipoca e a coca-cola estarem tão, inexplicavelmente, conectadas?
Quem pede quem ou quem pede é que pede também?
Para mim a copa pede mais pipoca do que coca, mas a TV faz questão que a coca venha antes da pipoca... Bem que alguma indústria ou fazenda que cultiva milho transgênico poderia investir em comerciais com vários sabores de pipoca para microondas, seria deveras lucrativo.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Novo layout

Abri o blogspot hoje e vi um aviso sobre os novos layouts.
Resolvi testar esse, estava na hora de mudar aquele fundo com esferas em tons de cinza.
Afinal, qual é mesmo a diferença entre o corvo e a escrivaninha?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Gaveta

De cima para baixo é a terceira. De baixo para cima é a segunda. Da direita para a esquerda é a primeira. E mais uma vez é a terceira da esquerda para a direita.
Em meio a potes velhos de biscoitos amanteigados, pulseiras gastas de eventos passados, revistas antigas que exalam esporos de fungos alucinógenos, há uma carteira velha, esquecida entre revistas, cordões e panfletos de cursos de memorização.

A gaveta é o baú dos tempos modernos. Abrir é muito fácil, mas fechá-la é quase impossível. É como se uma forte ventania espanasse a sua mente e só deixasse as lembranças. Uma ressureição dos mortos, uma vida eterna. Amém.

É tão difícil perceber que coisas ficaram incompletas, que erros foram cometidos e não foram corrigidos devidamente. É ruim perceber que não foi dito o que deveria ter sido falado para a pessoa correta, que passou e nunca mais se viu. Péssimo é notar que o tempo passou e passa e em instantes tudo ficará ali, arquivado, armazenado silenciosamente na gaveta. O pior de tudo é certamente notar que não há mais como recuperar o inteiro de um fragmento que ficou ali guardado, no fundo da gaveta, cada vez mais cheia pelos anos.