quarta-feira, 1 de julho de 2015

Coming back home

Não havia dado conta do tempo que deixara a casa ("home sweet home") abandonada. Do nada um insight, por uma janela quisera dar uma rápida olhada. Em meio a camadas de teias, tecidas em complexas formas geometricamente simétricas, nada mais que um lar, doce lar. Seu recheio estava esvaziado, seu conteúdo esquecido como uma garrafa de vidro que pede socorro flutuando ao léu sobre o mar. Ficara somente silêncio e solitude em tons pastel, influências esquecidas em rebocos doentes. Reverberações fluentes asiladas, imaturidade que revivera paradoxalmente madura a olhos já dementes.

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