O Natal há algum tempo me parece morno.
Não há, enigmaticamente, o mesmo entusiasmo de outrora.
Talvez a culpa esteja em mim, um ser mais obtuso a cada ano que passa.
Na realidade acho mesmo é que tudo ficou mais consciente, mais racionalizado.
Só porque não se escrevem mais cartas não significa que não será mais correspondido.
É a saudade dos embrulhos barulhentos tocando os pés na madrugada.
Da ansiedade pelo chegar do dia, sinônimo de hora de acordar e abrir os presentes.
Pedaços de uma memória infantil ainda muito viva.
Peço perdão se estiver proferindo alguma bobagem e agradeço por todas as felicidades.
Por passar o Natal da melhor maneira possível, do lado do que é essencial de verdade.
Agradecendo sempre e buscando acertar ao máximo.
Amém.
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