Meu lobo occipital parecia estar em plena atividade. Meu corpo estava congelado, meus braços não respondiam à minha vontade de mexê-los. Acho que eu estava preso no espaço que existe entre o sono profundo e o estado de alerta. Inexplicável e curioso, como se parte de meu cérebro estivesse consciente do ambiente e a outra parte permanecesse sonhando com coisas que já não lembro mais veementemente.
Diante do espelho minha vista está embaçada e há um silêncio em minha consciência. Na hora do banho, ao cair água em minha cabeça, ouço gritos e duas pezadas fortes ecoam entre o barulho das gotas que caem no chão e escorrem pelo ralo. Queria poder voltar àqueles dias em que observava as nuvens pela fosca janela enquanto a água purificava minha alma.
Um comentário:
Linguagem do começo muito médica, não gostei hauhaua
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