quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ira

Não queria pecar, mas foi inevitável.
Um limiar de tolerância meio curto demais.
Um dois dois três um quatro um cinco seis.
E aquela senhora que chama e não fala coisas com nexo.
Há a que chora na multidão doente, que fala só com a mente.
A gente que não sente e não entende.
A punição injusta, o castigo errado.
O riso das hienas no meio do mato, carniça podre.
Que coisa irritante, transtorno distímico.
Escudos muito bem moldados para deter a insegurança das ruas.
Que ira, que nada, enfim.

Um comentário:

Unknown disse...

ira,
iracúndia,
gozo,
nada mais...
uma vida sem razão de ser
ou algo além,
confuso assaz...

muito bom escrito.
nada mais belo
do que ver este ser cantando
em poemas.
^^