No globo paradoxal as definições e os preceitos sucumbem perante a ira intempestuosa do imoral.
As maçãs não são verdes nem vermelhas e não costumam obedecer à lei da gravidade.
O passado retorna mais vívido do que o próprio presente, ignorando momentaneamente a tirania do tempo.
As pessoas não são risos nem lágrimas, não são amores ou rancores, não são boas ou más.
O despertar do sono costuma consumir o perfume suave das papoulas que encobre o odor fétido e sulfuroso da culpa.
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