Na vertical as formigas pareciam subir e devorar o braço erguido.
A carne ia sendo consumida no toque de mãos com a senhora.
Os pulsos perdiam a sensibilidade, as mãos o tato e suavam muito.
Queria sair daquela condição, entretanto ainda não era hora.
Deveria proferir mais algumas palavras até que o ritual estivesse terminado.
O braço esquerdo era mais forte, sem nenhuma explicação aparente.
Sobrevivia àquele movimento de força oposto à gravidade.
O direito sofria, doía e queimava.
Uma chama sem cor, sem cheiro, sem fogo ou fumaça.
Apesar de ser o mais exercitado, o mais competente para as habilidades manuais, ele sofria mais.
Era um formigamento doloroso, lento e grave.
O braço direito simulava que ia sucumbir, que os cinco dedos iriam deixar de compartilhar a mesma mão.
Aquele momento estava demorando muito para acabar, trinta segundos pareciam anos.
O braço tornava-se cansado, enfraquecido naquela posição de pressão.
Até que a última palavra foi proferida, um último aperto e as mãos são desenlaçadas.
Ao descer da posição em que estava, o braço esquerdo permanecia imutável.
Reto, imóvel, seco, com todas as suas sensibilidades organizadas, talvez até frígido como sempre fora.
Já o braço direito simulava a falta de oxigenação, os nervos disparando descargas e impulsos elétricos para fazê-lo reagir.
Ele suava, perdia os sentidos, queimava por dentro e não conseguia sair da posição tortuosa na qual se encontrava por alguns instantes.
De quem era a responsabilidade, o fluxo sangüíneo havia sido interrompido? A senhora apertou a mão direita com muita força? O braço havia sido erguido de mau jeito? Ou seria simplesmente um presságio?
As formigas finalmente estavam partindo, levando seu fogo-fátuo para bem longe.
O braço direito de curvo nocauteado, para reto vencedor.
Afinal ele ainda compartilhava os cinco dedos, todas as sensibilidades e tinha força suficiente para seguir saudável na vida.
É nessas horas que lembramos de um detalhe despercebido.
Será que meu braço direito faria falta a mim?
Sem ele acho que não saberia viver.
É ele que executa boa parte dos movimentos indispensáveis nessa vida.
Será que meu braço direito faria falta a você?
Quem sabe em algum instante da vida você necessite dos meus serviços...
O meu braço direito não é igual ao seu e nunca poderá ser substituído por outro, mesmo que você implore e tente.
O braço esquerdo nunca será igual ao braço direito. Diz-se N-U-N-C-A.
Não adianta tentar substituí-lo, seja jogando as funções de um no outro, seja comprando um braço mecânico.
É por isso que devemos valorizar muito o que temos de bom, do contrário podemos perder o que nos torna especial e atrativo para outro, sendo lentamente reduzidos ao pó.
domingo, 30 de novembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Filme: Um grande garoto
"Nenhum homem é uma ilha".
aboutaboy (no inglês), 2002.
Bom filme, recomendo. :D
aboutaboy (no inglês), 2002.
Bom filme, recomendo. :D
Bus/car revolver
Pela janela eu via o Sol na linha.
Pela janela eu via uma estrada curta, tortuosa e circular crescente.
Pela janela eu via carros escuros de vidro fumê.
Pela janela eu via um utilitário esportivo dando ré curiosamente.
I thought it, but no shots.
Scary time with strangers.
A baby sleeping, adults screaming.
Eram moleques com as mãos no gatilho.
Vítimas da pobreza ou pura safadeza?
Silence, nobody is seeing, saying and hearing it!
Pela janela eu via uma estrada curta, tortuosa e circular crescente.
Pela janela eu via carros escuros de vidro fumê.
Pela janela eu via um utilitário esportivo dando ré curiosamente.
I thought it, but no shots.
Scary time with strangers.
A baby sleeping, adults screaming.
Eram moleques com as mãos no gatilho.
Vítimas da pobreza ou pura safadeza?
Silence, nobody is seeing, saying and hearing it!
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Quebrando receitas
Quase no ponto, mas ainda não era a hora mais certa de retirar o pão do forno. O vapor d'água misturado com os gases da fermentação alcoólica embriagavam o fulano. Acertava todos os passos da receita, todavia algo ainda estava errado. O gosto do pão parecia inexplicavelmente incompleto, não correspondia com aquilo que diziam.
O tempo passava e o fulano não acertava a receita apesar de todos os dotes natos na Gastronomia. Sem desistir buscou um novo arranjo de ingredientes e criou seu próprio passo-a-passo. O problema não estava nele, o problema estava na receita criada por outrem para aquele pão. Ele não estava errando todo aquele tempo, estava acertando no sabor múltiplas vezes sem perceber a diferença do que era experimentado para o que era especulado.
Um bom chef de cozinha costuma não admirar os próprios pratos. E é nesse preceito onde está o grande erro. O sabor do pão é certamente algo deveras variável para aqueles que devoram. Esse é, entretanto, invariável para os outros que têm fome.
O tempo passava e o fulano não acertava a receita apesar de todos os dotes natos na Gastronomia. Sem desistir buscou um novo arranjo de ingredientes e criou seu próprio passo-a-passo. O problema não estava nele, o problema estava na receita criada por outrem para aquele pão. Ele não estava errando todo aquele tempo, estava acertando no sabor múltiplas vezes sem perceber a diferença do que era experimentado para o que era especulado.
Um bom chef de cozinha costuma não admirar os próprios pratos. E é nesse preceito onde está o grande erro. O sabor do pão é certamente algo deveras variável para aqueles que devoram. Esse é, entretanto, invariável para os outros que têm fome.
Um forte deja vu
Cadeira do computador, a tela piscando em frente.
O quarto fechado, ar-condicionado ligado deixando a temperatura ligeiramente fria.
Mom opens the door and ask me something that I can't remember now.
As persianas cinzentas cobriam as janelas em duas colunas idênticas.
Não lembro de mais minúcias.
Só sei que aquela cena já havia acontecido em um sonho, tenho certeza disso.
O quarto fechado, ar-condicionado ligado deixando a temperatura ligeiramente fria.
Mom opens the door and ask me something that I can't remember now.
As persianas cinzentas cobriam as janelas em duas colunas idênticas.
Não lembro de mais minúcias.
Só sei que aquela cena já havia acontecido em um sonho, tenho certeza disso.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Segredo perdido no sonho
Eu havia descoberto um segredo de alguém quando um vulto tentou apagar minha memória com um flash de luz. Uma pessoa teria me passado o segredo antes de ser atingida por um dos raios de luz e ter os captado por seus olhos. Essa pessoa agora não lembrava de nenhum dos seus últimos minutos de vida e ainda tentava me prender naquele lugar. Fechei meus olhos e corri. O fantasma (ou o ser que fosse) tentou me seguir, disparando vários raios luminosos em minha direção quando pulei pela janela daquela espécie de apartamento escuro e sombrio. Era noite e a altura era de cerca de oito andares. Felizmente ao cair no pátio externo do edifício não quebrei nenhum osso e pude continuar a correr sem rumo, protegendo aquele segredo que naquele momento eu ainda sabia. O vulto continuava a me perseguir, sentia a presença, porém não o via. Se meus olhos captassem a luz daquele flash eu perderia a memória instantaneamente e o segredo (provavelmente algo prejudicial ao vulto) estaria novamente em posse exclusiva dele. Tentei transformar em palavras o mistério comprometedor e enviá-lo via celular para meu e-mail, para que caso o vulto me capturasse, eu poderia recuperar o segredo em outro momento. Infelizmente, as palavras me faltavam, não sabia como explicar aquele segredo de forma que um completo leigo pudesse compreendê-lo. Era algo complexo de mais para ser explicado em poucas palavras e o vulto continuava a me perseguir incessantemente, disparando flashs e mais flashs em todas as direções, esperando meu descuido, uma simples abertura de olhos para que tudo desaparecesse nas trevas.
Não lembro em que momento acordei do sonho. Tentei recordar: o que seria o tal segredo? Quem estava me seguindo em busca do seu segredo? Será que conseguiram disparar o raio de luz em meus olhos e apagar minha memória?
O sonho é uma proteção de tela cerebral? Por que ao acordar de um sonho esquecemos quase tudo que sonhamos?
Eu bem que deveria ter anotado o segredo na madrugada...
Não lembro em que momento acordei do sonho. Tentei recordar: o que seria o tal segredo? Quem estava me seguindo em busca do seu segredo? Será que conseguiram disparar o raio de luz em meus olhos e apagar minha memória?
O sonho é uma proteção de tela cerebral? Por que ao acordar de um sonho esquecemos quase tudo que sonhamos?
Eu bem que deveria ter anotado o segredo na madrugada...
domingo, 16 de novembro de 2008
Mangá Fushigi Yuugi a 1 real
Encontrei hoje na VIII Bienal Internacional do Livro do Ceará várias edições de mangás da editora Conrad custando nada mais nada menos que 1 real!
Dentre os títulos a 1 real havia Blade, Vagabond, Dr. Slump e Fushigi Yuugi. Encontrei em um outro stand, mas custando 3 reais, edições de Dragon Ball, Cavaleiros do Zodíaco e Slam Dunk. Achei também a 1 real uma ou outra edição de Ragnarok, Evangelion e Chonchu.
Consegui adquirir algumas edições de Fushigi Yuugi, só para completar a coleção. Espero poder ainda dar outra passada lá e ver se desembolso mais uma grana em outros títulos. :D
Dentre os títulos a 1 real havia Blade, Vagabond, Dr. Slump e Fushigi Yuugi. Encontrei em um outro stand, mas custando 3 reais, edições de Dragon Ball, Cavaleiros do Zodíaco e Slam Dunk. Achei também a 1 real uma ou outra edição de Ragnarok, Evangelion e Chonchu.
Consegui adquirir algumas edições de Fushigi Yuugi, só para completar a coleção. Espero poder ainda dar outra passada lá e ver se desembolso mais uma grana em outros títulos. :D
Brumas vazias
A bruma lúcida cobria a paisagem que era vista da janela de sua casa. Acordou cedo naquele dia com o intuito de caminhar pelo campo, observar o Sol nascer naquelas terras ainda tão naturais. Fixou o olhar na janela, mas não conseguia ver nada além de uma espessa névoa que tendia a ficar mais densa e turva. Tinha uma cor azul-acinzentada que remetia o silêncio, a solidão, o completo estado de isolamento e mudez.
Indagou internamente. O que poderia estar acontecendo naquele dia misterioso, seria o fim dos tempos? O Sol parecia não querer surgir no horizonte e o ar de baixa temperatura insistia em residir em torno de seu corpo, de sua mente e de sua alma. Apesar da aparente sensação de frio, a chama verde continuava a inflamar a área mais profunda de seu poço interior.
Curioso, resolveu sair da casa e sentir aquela cerração percorrer sua pele, entrar em seus pulmões e invadir lentamente suas entranhas. O ar cinzento não era gelado, o tato captava apenas uma sensação neutra, um percorrer de partículas em várias direções.
A névoa intensa cobria lentamente seus pés, suas pernas, seu tronco, seus braços e finalmente suas mãos. Os olhos não viam nada além da turva formação gasosa. Uma pontada de desespero surgia, a sensação de estar correndo pareceu presente, entretanto não se via movimento, tudo permanecia azul quase cinza. A perda da visão o fez deparar-se com um novo tipo de realidade, um lugar esquizóide ou esquisito, que ao mesmo tempo que parecia ser monótono e monocolor era repleto de conflitos, angústias e temores.
No primeiro raio de luz vindo do leste, a bruma turva estremeceu e sumiu. Ela era, afinal, demasiado frágil. Ele tinha, agora, mais questionamentos a fazer, por isso seguiu caminhando pelo campo.
Indagou internamente. O que poderia estar acontecendo naquele dia misterioso, seria o fim dos tempos? O Sol parecia não querer surgir no horizonte e o ar de baixa temperatura insistia em residir em torno de seu corpo, de sua mente e de sua alma. Apesar da aparente sensação de frio, a chama verde continuava a inflamar a área mais profunda de seu poço interior.
Curioso, resolveu sair da casa e sentir aquela cerração percorrer sua pele, entrar em seus pulmões e invadir lentamente suas entranhas. O ar cinzento não era gelado, o tato captava apenas uma sensação neutra, um percorrer de partículas em várias direções.
A névoa intensa cobria lentamente seus pés, suas pernas, seu tronco, seus braços e finalmente suas mãos. Os olhos não viam nada além da turva formação gasosa. Uma pontada de desespero surgia, a sensação de estar correndo pareceu presente, entretanto não se via movimento, tudo permanecia azul quase cinza. A perda da visão o fez deparar-se com um novo tipo de realidade, um lugar esquizóide ou esquisito, que ao mesmo tempo que parecia ser monótono e monocolor era repleto de conflitos, angústias e temores.
No primeiro raio de luz vindo do leste, a bruma turva estremeceu e sumiu. Ela era, afinal, demasiado frágil. Ele tinha, agora, mais questionamentos a fazer, por isso seguiu caminhando pelo campo.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Frost no blitz
An iceberg floating on the ocean.
Cold wind freezing the tears of the child.
Wishing to get right, but just getting wrong.
Cold eyes, cold hands, cold toes. Cold lies.
Slowly, raising an ice wall between the real and the illusion.
Disappearing into the haze.
Trying to stop the time, to frost the fire.
Ice cube mind. Icy mind club.
Melting dreams. Covering the touched surface with ice.
Lost in white. Buried by an avalanche. Blinded soul.
I think the blizzard is coming.
It's not your mistake, however lazy trees will not be forgiven.
If you don't have a coat to protect you, don't leave home in the winter.
Cold wind freezing the tears of the child.
Wishing to get right, but just getting wrong.
Cold eyes, cold hands, cold toes. Cold lies.
Slowly, raising an ice wall between the real and the illusion.
Disappearing into the haze.
Trying to stop the time, to frost the fire.
Ice cube mind. Icy mind club.
Melting dreams. Covering the touched surface with ice.
Lost in white. Buried by an avalanche. Blinded soul.
I think the blizzard is coming.
It's not your mistake, however lazy trees will not be forgiven.
If you don't have a coat to protect you, don't leave home in the winter.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Summon Night: Twin Age
Finalmente zerei esse incrível jogo do Nintendo DS!
Vai aí o trailer do jogo:
Vai aí o trailer do jogo:
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Corvos
Centopéias caminham na terra morna da praça.
Do alto das árvores, vêem corvos.
Não é um, não são dois. Não são poucos, nem muitos.
Corvos pretos de bico oblíquo nos galhos do pau-brasil.
Aves negras a observar o pôr-do-sol no domingo.
Reles confiança. Sonho a flutuar em direção ao horizonte.
Do alto das árvores, vêem corvos.
Não é um, não são dois. Não são poucos, nem muitos.
Corvos pretos de bico oblíquo nos galhos do pau-brasil.
Aves negras a observar o pôr-do-sol no domingo.
Reles confiança. Sonho a flutuar em direção ao horizonte.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
La trufita maledita
Eu quis te criar, moldar, lapidar para depois te devorar.
Tu não passas de una trufita maledita que desmancha na palma da mão.
Tu grudas nos dedos, induz o figueredo a excretar mais bile para te emulsificar.
Te comprei os ingredientes, li e reli tua receita, mas tu não me quis.
Por que tu degeneras antes do tempo?
Por que tu não ficas firme diante das intempéries?
Por que tu és tão... Deliciosamente deliciosa?
Se tu não querias existir, por que despertaste o desejo em outrem?
Tua casca é meio amarga, teu recheio é puro doce.
Tu és sinuosa, um mistério indecifrável.
É isso que te tornas uma contradição em preto e branco.
Um sabor genuinamente soberbo.
Tu não passas de una trufita maledita que desmancha na palma da mão.
Tu grudas nos dedos, induz o figueredo a excretar mais bile para te emulsificar.
Te comprei os ingredientes, li e reli tua receita, mas tu não me quis.
Por que tu degeneras antes do tempo?
Por que tu não ficas firme diante das intempéries?
Por que tu és tão... Deliciosamente deliciosa?
Se tu não querias existir, por que despertaste o desejo em outrem?
Tua casca é meio amarga, teu recheio é puro doce.
Tu és sinuosa, um mistério indecifrável.
É isso que te tornas uma contradição em preto e branco.
Um sabor genuinamente soberbo.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Alguns AMVs que fiz
Não estão muita coisa (afinal foram feitos com o Movie Maker em épocas remotas), mas deram algum trabalho para serem confeccionados. É bom recordar. :D
Anime: Tsubasa Chronicle
Música: Everywhere
Artista: Michelle Branch
Anime: X/1999
Música: One Last Breath
Artista: Creed
Anime: Devil May Cry
Música: Breakin' The Habit
Artista: Linkin' Park
Anime: Tsubasa Chronicle
Música: Everywhere
Artista: Michelle Branch
Anime: X/1999
Música: One Last Breath
Artista: Creed
Anime: Devil May Cry
Música: Breakin' The Habit
Artista: Linkin' Park
domingo, 2 de novembro de 2008
Blasé
Não saía voz. O choro meloso estava claramente preso na face. Observava as caricaturas, a realidade era uma pintura surreal de Salvador Dali. Gostaria de ter dito algo, ao menos sibilado um som mudo, ter-se feito presente, eficaz.
Havia luz, existiam sorrisos e gracejos. O ambiente no qual estava inserido era extremamente agradável. O que era para ser errado fazia-se correto. O olhar turvo dos morcegos ficava ainda mais opaco, detendo-se nos espelhos retangulares. O universo conspirava para o sucesso e nada iria atrapalhar.
O querer contrastava com o ter; a turmalina era despedaçada pelo martelo de prata; a porcelana perdia espaço para o vidro; enquanto a ameixa era a última fruta a ser consumida.
No outro instante, o rosto no travesseiro. A máquina não reconhecia o disco. O corpo não reconhecia o braço.
Havia luz, existiam sorrisos e gracejos. O ambiente no qual estava inserido era extremamente agradável. O que era para ser errado fazia-se correto. O olhar turvo dos morcegos ficava ainda mais opaco, detendo-se nos espelhos retangulares. O universo conspirava para o sucesso e nada iria atrapalhar.
O querer contrastava com o ter; a turmalina era despedaçada pelo martelo de prata; a porcelana perdia espaço para o vidro; enquanto a ameixa era a última fruta a ser consumida.
No outro instante, o rosto no travesseiro. A máquina não reconhecia o disco. O corpo não reconhecia o braço.
Provérbio inglês
"Os dias mais perigosos de nossas vidas são o primeiro e o último".
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