Um pouco de ar depois da última chuva.
Entre metades incertas de corações vazios há doutrinas.
É como um pote cheio de água sob o reflexo da luz do Sol.
Marte já não está tão longe aos olhos.
Mais perto ainda está uma guerra de discos em Tron.
Só mais um sopro após aspirar o último cigarro aceso.
É tão fácil crer em verdades ditas por outrem.
Volta e meia e meia-volta em meio a diagnósticos.
Um dia assim, um dia para fazer comunhão.
Um dia para uma prece, para uma oração.
Só mais um dia, um dia de vida ou um dia em vão?
Aqueles cílios que insistem em desaparecer às sextas-feiras.
O ecstasy que promove o embalo do Melbourne Shuffle.
A dor da ressaca, a voz entalada e a ausência de pensamento.
Até que mais uma vez retorna o dia gnóstico ou seria agnóstico que esteve aqui ontem, anteontem, anteanteontem, anteanteanteontem, anteanteanteanteontem, eternamente.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
Sorumbático
Sol, rum na tumba.
Só um na ruma.
Soruma fuma.
Como pode um peixe vivo viver fora da água fria?
Como podem as batatas esparramarem-se pelo chão?
Como pode a menininha pôr a mão no coração?
É tudo tão indistinto e confuso.
Uma leve paranóia ao som noturno.
A última piscadela antes do primeiro sonho.
A percepção da sombra de uma máscara carnavalesca.
Antecipação constatada ou pura loucura?
É só um baticum.
(E nada mais)
Só um na ruma.
Soruma fuma.
Como pode um peixe vivo viver fora da água fria?
Como podem as batatas esparramarem-se pelo chão?
Como pode a menininha pôr a mão no coração?
É tudo tão indistinto e confuso.
Uma leve paranóia ao som noturno.
A última piscadela antes do primeiro sonho.
A percepção da sombra de uma máscara carnavalesca.
Antecipação constatada ou pura loucura?
É só um baticum.
(E nada mais)
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Hatachi
Vinte anos, no. Vinte nós.
Um simples passar de dia evoca uma ebulição tão tenebrosa no ego.
Pô, mudou a década. Mudou a realidade?
De que serve a matemática nessas horas se o tempo só sabe somar.
É verdade. É a segunda parte da vida. É a despedida de um dígito que ficou registrado por dez anos no inconsciente.
Hoje sei. Hoje eu queria poder evitar.
Como é ruim se sentir mais velho!
Por quê? Hatachi desu kara.
Um simples passar de dia evoca uma ebulição tão tenebrosa no ego.
Pô, mudou a década. Mudou a realidade?
De que serve a matemática nessas horas se o tempo só sabe somar.
É verdade. É a segunda parte da vida. É a despedida de um dígito que ficou registrado por dez anos no inconsciente.
Hoje sei. Hoje eu queria poder evitar.
Como é ruim se sentir mais velho!
Por quê? Hatachi desu kara.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Pump it up - Banya - Run to you
Direto do túnel do tempo. xD
sábado, 4 de setembro de 2010
ファビオのビデオレター
みんなさん、 こんにちは。 おげんきですか。
わたし は さらいしゅうに マセイオ へ いって います。
いま わたし は マセイオの はなしに いきます。
マセイオは いちばん きれいな まち です。
あそこで たくさん おいしい たべもの が あります。
これは BALI です。
BALIは ゆうめいな アイスクリームのみせ です。
まいにち いろいろな ひとは アイスクリームや パイ を たべに いきます。
BALI の りょうり は とても おいしい ですが、 すこし たかい です。
これは NEW HAKATA です。
NEW HAKATAは にほんりょうりの レストラン です。
あそこで やきそばや すしや さしみや てんぷらなど が あります。
たべもので はなしましたから、 おなかがすきました。
すみませんが、マセイオへ いって ください。
あなたたち は マセイオ が すきに いきます。
じゃ また!
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Veneno
Com uma simples palavra fria o diálogo franco fez-se briga feia.
É tão estranho o silêncio que fica no período pós-ictal.
Um veneno meio turvo que corrói as entranhas lentamente.
Na verdade aquela mentira era verdadeiramente errada.
Um equívoco na posição das palavras, uma troca de idéias mal pensada.
O eterno conflito entre o pedir perdão e o fingir que não (houve nada).
Será que existe um antídono melhor que o tempo?
A impaciência e a inquietude nos deixa meio indignados.
Cada minuto que passa o pensamento é mais forte, mais sufocante.
Impuro é o meio em que as bordas são contaminadas.
O pior veneno não é de um inseto ou de uma serpente mutante, é humano.
Um veneno inodoro, insípido e incolor que putrefaz o que toca a conta-gotas.
Nesse meio termo, manter-se neutro pode ser perigoso demais, até letal.
A rotina libera toxinas no ar, psicotrópicos que nos despersonificam (ou seria despersonalizam) lentamente.
E quando nós enxergarmos o que sobrou de nós mesmos, já estará envenenado demais para desintoxicar.
É tão estranho o silêncio que fica no período pós-ictal.
Um veneno meio turvo que corrói as entranhas lentamente.
Na verdade aquela mentira era verdadeiramente errada.
Um equívoco na posição das palavras, uma troca de idéias mal pensada.
O eterno conflito entre o pedir perdão e o fingir que não (houve nada).
Será que existe um antídono melhor que o tempo?
A impaciência e a inquietude nos deixa meio indignados.
Cada minuto que passa o pensamento é mais forte, mais sufocante.
Impuro é o meio em que as bordas são contaminadas.
O pior veneno não é de um inseto ou de uma serpente mutante, é humano.
Um veneno inodoro, insípido e incolor que putrefaz o que toca a conta-gotas.
Nesse meio termo, manter-se neutro pode ser perigoso demais, até letal.
A rotina libera toxinas no ar, psicotrópicos que nos despersonificam (ou seria despersonalizam) lentamente.
E quando nós enxergarmos o que sobrou de nós mesmos, já estará envenenado demais para desintoxicar.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Nefrotoxicity
There are white stripes on the wasted jeans.
Powder falling from the ceiling, strange feeling in memory.
Two drunk kidneys rest into the fat belly.
Miracle potion made of black widow poison.
Where is the seventh desire?
Cannot hear your breath neither your voice.
Heart is going to colapse, don't you see it?
Grade four proteinuria for cross hematuria.
Bloody tears lonely, scary dreams at night.
Without you is no survive.
Never forgetting.
Fearing featuring suffering.
Powder falling from the ceiling, strange feeling in memory.
Two drunk kidneys rest into the fat belly.
Miracle potion made of black widow poison.
Where is the seventh desire?
Cannot hear your breath neither your voice.
Heart is going to colapse, don't you see it?
Grade four proteinuria for cross hematuria.
Bloody tears lonely, scary dreams at night.
Without you is no survive.
Never forgetting.
Fearing featuring suffering.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Akinator
Não é que ele adivinha mesmo...
http://pt.akinator.com/
http://pt.akinator.com/
domingo, 25 de julho de 2010
Frase aleatória
Quando uma pessoa é amaldiçoada dois túmulos são cavados.
- Jigoku Shoujo
- Jigoku Shoujo
sábado, 10 de julho de 2010
私の土曜日
わたしのしゅうまつはおもしろいですが、とてもたいへんです。
まいしゅうきにょうびのばんからどようびのあさまでびょういんにいます。
びょういんにいろいろなしごとがあります。
それから、どようびななじごぜんぐらいにうちへかえります。
わたしはあさごはんをたべます。
コーヒーをのみます。
パンをたべます。
はちじごぜんにくるまであにといもうととUECEへいきます。
UECEでにほんごをべんきょうします。
それから、じゅうにじごごにうちへかえります。
ひるごはんがあります。
にくとこめとまめをたべます。
ジュースをのみます。
いちじごごにわたしのへやへねたいにいきます。
どようびのばんにともだちとえいがをみます。
そして、レストランへいきます。
じゅういちじごごにうちへやすみにかえります。
~「わたしのいちばんさくぶんです」
多分それはいくつかの間違いがある
まいしゅうきにょうびのばんからどようびのあさまでびょういんにいます。
びょういんにいろいろなしごとがあります。
それから、どようびななじごぜんぐらいにうちへかえります。
わたしはあさごはんをたべます。
コーヒーをのみます。
パンをたべます。
はちじごぜんにくるまであにといもうととUECEへいきます。
UECEでにほんごをべんきょうします。
それから、じゅうにじごごにうちへかえります。
ひるごはんがあります。
にくとこめとまめをたべます。
ジュースをのみます。
いちじごごにわたしのへやへねたいにいきます。
どようびのばんにともだちとえいがをみます。
そして、レストランへいきます。
じゅういちじごごにうちへやすみにかえります。
~「わたしのいちばんさくぶんです」
多分それはいくつかの間違いがある
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Sem inspiração
No meio do oceano a minha mente flutua perdida entre as ondas.
A maré sobe cada vez mais e meu fôlego torna-se cada vez mais curto.
Bolhas de ar alcançam a superfície fria do mar e recitam palavras vazias.
Eu só queria uma roupa de mergulho decente, daquelas que facilitam o nado.
Um par de pés de pato novinhos e uma bala de oxigênio para respirar.
Não me recordo bem, mas acho que minha inspiração ficou aqui em algum lugar.
Talvez em um baú velho, roubado pela Carmen Sandiego e escondido numa ilha deserta ou no fundo do oceano.
Quem sabe meu último suspiro ficou guardado numa concha.
Meu ar armazenado na grande boca da baleia ou retido entre as escamas do rabo da sereia.
Na verdade eu não sou um mergulhador, não sou um navegador nem um pescador que capturou a minha inspiração e deu para o seu amor.
Como um sonhador acordado continuo a procurar meu fôlego no meio das estrelas.
Um último suspiro escondido entre as nuvens noturnas cinzentas e frágeis.
A expiração melancólica que ecoa no vento em tom sonoro e rude em busca de sua inspiração.
A maré sobe cada vez mais e meu fôlego torna-se cada vez mais curto.
Bolhas de ar alcançam a superfície fria do mar e recitam palavras vazias.
Eu só queria uma roupa de mergulho decente, daquelas que facilitam o nado.
Um par de pés de pato novinhos e uma bala de oxigênio para respirar.
Não me recordo bem, mas acho que minha inspiração ficou aqui em algum lugar.
Talvez em um baú velho, roubado pela Carmen Sandiego e escondido numa ilha deserta ou no fundo do oceano.
Quem sabe meu último suspiro ficou guardado numa concha.
Meu ar armazenado na grande boca da baleia ou retido entre as escamas do rabo da sereia.
Na verdade eu não sou um mergulhador, não sou um navegador nem um pescador que capturou a minha inspiração e deu para o seu amor.
Como um sonhador acordado continuo a procurar meu fôlego no meio das estrelas.
Um último suspiro escondido entre as nuvens noturnas cinzentas e frágeis.
A expiração melancólica que ecoa no vento em tom sonoro e rude em busca de sua inspiração.
domingo, 20 de junho de 2010
Pipocanacopacomcoca
Em meio a afazeres, deveres e lazeres, resolvo vir aqui um instante.
Nada mais adequado para ocupar o plano de fundo daqui que a esfera-mãe (não tão esférica assim), gasosa por fora e tão sólida por dentro (ou nem tanto).
Refletindo sobre o dia, em meio a Brasil 3 x 1 Costa do Marfim (ou Côte d'Ivoire - o único país a ser exibido na TV com o nome em francês) chego à seguinte pergunta:
O que faz a copa, a pipoca e a coca-cola estarem tão, inexplicavelmente, conectadas?
Quem pede quem ou quem pede é que pede também?
Para mim a copa pede mais pipoca do que coca, mas a TV faz questão que a coca venha antes da pipoca... Bem que alguma indústria ou fazenda que cultiva milho transgênico poderia investir em comerciais com vários sabores de pipoca para microondas, seria deveras lucrativo.
Nada mais adequado para ocupar o plano de fundo daqui que a esfera-mãe (não tão esférica assim), gasosa por fora e tão sólida por dentro (ou nem tanto).
Refletindo sobre o dia, em meio a Brasil 3 x 1 Costa do Marfim (ou Côte d'Ivoire - o único país a ser exibido na TV com o nome em francês) chego à seguinte pergunta:
O que faz a copa, a pipoca e a coca-cola estarem tão, inexplicavelmente, conectadas?
Quem pede quem ou quem pede é que pede também?
Para mim a copa pede mais pipoca do que coca, mas a TV faz questão que a coca venha antes da pipoca... Bem que alguma indústria ou fazenda que cultiva milho transgênico poderia investir em comerciais com vários sabores de pipoca para microondas, seria deveras lucrativo.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Novo layout
Abri o blogspot hoje e vi um aviso sobre os novos layouts.
Resolvi testar esse, estava na hora de mudar aquele fundo com esferas em tons de cinza.
Afinal, qual é mesmo a diferença entre o corvo e a escrivaninha?
Resolvi testar esse, estava na hora de mudar aquele fundo com esferas em tons de cinza.
Afinal, qual é mesmo a diferença entre o corvo e a escrivaninha?
quinta-feira, 10 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Gaveta
De cima para baixo é a terceira. De baixo para cima é a segunda. Da direita para a esquerda é a primeira. E mais uma vez é a terceira da esquerda para a direita.
Em meio a potes velhos de biscoitos amanteigados, pulseiras gastas de eventos passados, revistas antigas que exalam esporos de fungos alucinógenos, há uma carteira velha, esquecida entre revistas, cordões e panfletos de cursos de memorização.
A gaveta é o baú dos tempos modernos. Abrir é muito fácil, mas fechá-la é quase impossível. É como se uma forte ventania espanasse a sua mente e só deixasse as lembranças. Uma ressureição dos mortos, uma vida eterna. Amém.
É tão difícil perceber que coisas ficaram incompletas, que erros foram cometidos e não foram corrigidos devidamente. É ruim perceber que não foi dito o que deveria ter sido falado para a pessoa correta, que passou e nunca mais se viu. Péssimo é notar que o tempo passou e passa e em instantes tudo ficará ali, arquivado, armazenado silenciosamente na gaveta. O pior de tudo é certamente notar que não há mais como recuperar o inteiro de um fragmento que ficou ali guardado, no fundo da gaveta, cada vez mais cheia pelos anos.
Em meio a potes velhos de biscoitos amanteigados, pulseiras gastas de eventos passados, revistas antigas que exalam esporos de fungos alucinógenos, há uma carteira velha, esquecida entre revistas, cordões e panfletos de cursos de memorização.
A gaveta é o baú dos tempos modernos. Abrir é muito fácil, mas fechá-la é quase impossível. É como se uma forte ventania espanasse a sua mente e só deixasse as lembranças. Uma ressureição dos mortos, uma vida eterna. Amém.
É tão difícil perceber que coisas ficaram incompletas, que erros foram cometidos e não foram corrigidos devidamente. É ruim perceber que não foi dito o que deveria ter sido falado para a pessoa correta, que passou e nunca mais se viu. Péssimo é notar que o tempo passou e passa e em instantes tudo ficará ali, arquivado, armazenado silenciosamente na gaveta. O pior de tudo é certamente notar que não há mais como recuperar o inteiro de um fragmento que ficou ali guardado, no fundo da gaveta, cada vez mais cheia pelos anos.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Insetário
Fulano de tal disse que se a formiga tomasse café morria.
Mas por que morreria a formiga que café bebia?
Porque no café que a formiga bebia muito açúcar havia.
Fulano de tal falou que uma barata sem cabeça ainda vive.
Como é que uma barata com o cérebro cortado sobrevive?
Barata morta atrai outras baratas ou simplesmente revive.
Fulano de tal citou que um meio de centopéia serão cinquenta patas.
Quantas patas um só pato selvagem poderá ter nas matas?
Três - a centopéia responderá na lata.
Mas por que morreria a formiga que café bebia?
Porque no café que a formiga bebia muito açúcar havia.
Fulano de tal falou que uma barata sem cabeça ainda vive.
Como é que uma barata com o cérebro cortado sobrevive?
Barata morta atrai outras baratas ou simplesmente revive.
Fulano de tal citou que um meio de centopéia serão cinquenta patas.
Quantas patas um só pato selvagem poderá ter nas matas?
Três - a centopéia responderá na lata.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
Dualidade
Queria saber, mas não sabia o que queria.
Por detrás de um pano gasto pelos anos se via dois quartos de uma casa vazia.
Era tão difícil manter tudo aquilo arrumado, cada copo em seu respectivo armário.
Entre dois potes velhos com bolachas de textura umedecida havia um terceiro pote ainda mais gasto.
Diante do espelho surgiam quatro seres bem diferentes.
O primeiro amava o solo e os bosques. O segundo preferia a chuva e os mares.
O terceiro figurava entre o Sol e o calor, enquanto o quarto cantarolava na brisa a ventania.
Poderia ser mais fácil escolher entre o escudo ou a espada em outra ocasião.
Há quem diga que a melhor arma nesse caso é ler um bom livro, consultar uma bússola ou simplesmente ouvir as palavras de um oráculo.
Na dúvida entre qual estrela aponta para a rota correta, siga o trajeto daquela que brilha mais intensamente.
Dois pés são o único eixo de um corpo envolto por mantos e mais vestimentas a cobrir a real aparência de um querubim inocente e sem rumo.
É o voto de minerva e o martelo bate na mesa. Xeque-mate.
Por detrás de um pano gasto pelos anos se via dois quartos de uma casa vazia.
Era tão difícil manter tudo aquilo arrumado, cada copo em seu respectivo armário.
Entre dois potes velhos com bolachas de textura umedecida havia um terceiro pote ainda mais gasto.
Diante do espelho surgiam quatro seres bem diferentes.
O primeiro amava o solo e os bosques. O segundo preferia a chuva e os mares.
O terceiro figurava entre o Sol e o calor, enquanto o quarto cantarolava na brisa a ventania.
Poderia ser mais fácil escolher entre o escudo ou a espada em outra ocasião.
Há quem diga que a melhor arma nesse caso é ler um bom livro, consultar uma bússola ou simplesmente ouvir as palavras de um oráculo.
Na dúvida entre qual estrela aponta para a rota correta, siga o trajeto daquela que brilha mais intensamente.
Dois pés são o único eixo de um corpo envolto por mantos e mais vestimentas a cobrir a real aparência de um querubim inocente e sem rumo.
É o voto de minerva e o martelo bate na mesa. Xeque-mate.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Dó
Não há mocinhos e não há bandidos nessa rua escura sem fim aparente.
Com as duas bordas de um mesmo elástico aprisiona-se a fala, a escuta e a vista.
Usando um arco de metal parte-se a cela em duas metades desiguais.
Não há ricos e não há pobres que não sucumbam ao solo sardônico do jardim da casa ao lado.
As bordas do copo de cristal ainda gritam ao roçar dos dedos levemente umedecidos.
Aos poucos crescem as asas e o ato de serrá-las deve ser feito com maior frequência.
Asas que não devem voar, asas que não podem ser expostas nessa dimensão.
E assim os cabelos crescem e fazem o contorno de todo o dorso imaculado.
Com as duas bordas de um mesmo elástico aprisiona-se a fala, a escuta e a vista.
Usando um arco de metal parte-se a cela em duas metades desiguais.
Não há ricos e não há pobres que não sucumbam ao solo sardônico do jardim da casa ao lado.
As bordas do copo de cristal ainda gritam ao roçar dos dedos levemente umedecidos.
Aos poucos crescem as asas e o ato de serrá-las deve ser feito com maior frequência.
Asas que não devem voar, asas que não podem ser expostas nessa dimensão.
E assim os cabelos crescem e fazem o contorno de todo o dorso imaculado.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Kagrra - Guilty
Araburu kanjyou ebisu no kanjyou
Inochi yori omoi zeni no kanjyou
Jigoku no sata mo kaneshidai yotte
Shindara oshimaisa
Kikazatta mouryou sukashita onryou
Nikui yatsu wa machite noroke
Tatoe iro ni oboreyou to mo
Shosen kono yo ha yume shibai
Kokoro wo mushibamareta mama
Shuuen no hi wo mukaeru no ka?
Umareta imi ga hoshii nara
Kagayake onore wo shinjite
Sono me wo sotte hirakeba sottou
Kidzukeba omae hora kaya no soto
Minikui buta ni kobi hetsuratte
Tsuyu wo nameru no sa
Okami ni wa geigou shakai ni mokutou
Yareru koto wa yaru tsukusedo
Mohaya kami mo oteagedatte
Hako no naka de nageiteru
Kokoro wo mushibamareta mama
Shuuen no hi wo mukaeru no ka?
Umareta imi ga hoshii nara
Kagayake onore wo shinjite
Kokoro wo mushibamareta mama
Shuuen no hi wo mukaeru no ka?
Umareta imi ga hoshii nara
Kagayake onore wo shinjite
Kono yo wa yamiyo kurayami yo
Shinjitsu wa uso ni nomareru
Sunawachi setsuna no inochi yo
Aragae yaiba to narite
Inochi yori omoi zeni no kanjyou
Jigoku no sata mo kaneshidai yotte
Shindara oshimaisa
Kikazatta mouryou sukashita onryou
Nikui yatsu wa machite noroke
Tatoe iro ni oboreyou to mo
Shosen kono yo ha yume shibai
Kokoro wo mushibamareta mama
Shuuen no hi wo mukaeru no ka?
Umareta imi ga hoshii nara
Kagayake onore wo shinjite
Sono me wo sotte hirakeba sottou
Kidzukeba omae hora kaya no soto
Minikui buta ni kobi hetsuratte
Tsuyu wo nameru no sa
Okami ni wa geigou shakai ni mokutou
Yareru koto wa yaru tsukusedo
Mohaya kami mo oteagedatte
Hako no naka de nageiteru
Kokoro wo mushibamareta mama
Shuuen no hi wo mukaeru no ka?
Umareta imi ga hoshii nara
Kagayake onore wo shinjite
Kokoro wo mushibamareta mama
Shuuen no hi wo mukaeru no ka?
Umareta imi ga hoshii nara
Kagayake onore wo shinjite
Kono yo wa yamiyo kurayami yo
Shinjitsu wa uso ni nomareru
Sunawachi setsuna no inochi yo
Aragae yaiba to narite
sábado, 3 de abril de 2010
Fotógrafo
Hoje eu percebi algo simbólico, mas coerente.
Uma foto é muito mais que um registro, é uma memória.
Na verdade é uma memória do fotógrafo e não sua nem minha.
É uma memória real do fotógrafo e virtual nossa.
Uma foto não existe sem o fotógrafo.
O fotógrafo não existe na foto e poucos são os que notam esse detalhe.
Esse é o preço que ele paga para satisfazer o seu ego.
É o preço que paga por flagrar a essência das coisas do ângulo mais verdadeiro.
É o sacríficio que deve realizar sem receber nada em troca.
E há quem diga que durante a fotografia as almas são capturadas...
Pelo menos nesse caso o fotógrafo está definitivamente protegido.
Uma foto é muito mais que um registro, é uma memória.
Na verdade é uma memória do fotógrafo e não sua nem minha.
É uma memória real do fotógrafo e virtual nossa.
Uma foto não existe sem o fotógrafo.
O fotógrafo não existe na foto e poucos são os que notam esse detalhe.
Esse é o preço que ele paga para satisfazer o seu ego.
É o preço que paga por flagrar a essência das coisas do ângulo mais verdadeiro.
É o sacríficio que deve realizar sem receber nada em troca.
E há quem diga que durante a fotografia as almas são capturadas...
Pelo menos nesse caso o fotógrafo está definitivamente protegido.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Dia aqui
Nem faz Sol nem faz chuva, faz calor.
E eu só queria voltar àqueles dias de glória.
E eu só queria voltar àqueles dias de glória.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Polivalente
Seja gato, seja sapato, estamos aí.
Seja pato ou enlatado, assado ou cozido, o importante é a pança cheia, né?
Seja tarde, seja noite, queremos dormir!
Seja pó ou seja nuvem, seja lua ou seja Sol, é mais um dia numa casa vazia.
Seja só mais um robô explorado em um planeta vazio.
Seja apenas um alienígena solitário a descobrir o mar e a respiração.
Seja mais um humano marionete do destino e da circunstância.
Mercúrio, Vênus, Terra
Marte, Júpiter, Saturno
Urano, Netuno... Cadê o Plutão?
Eu aqui, você ali e ele lá.
Noutro lugar na... na.. no.
É, começou a pifar...
T-m-r... v-c-n-... gr-p-... s--n-...?
-ch-... q--... f-rt-r-m... m-nh-s... v-g--s...!
S-C-RR-... c-l-d-...!!!
Seja pato ou enlatado, assado ou cozido, o importante é a pança cheia, né?
Seja tarde, seja noite, queremos dormir!
Seja pó ou seja nuvem, seja lua ou seja Sol, é mais um dia numa casa vazia.
Seja só mais um robô explorado em um planeta vazio.
Seja apenas um alienígena solitário a descobrir o mar e a respiração.
Seja mais um humano marionete do destino e da circunstância.
Mercúrio, Vênus, Terra
Marte, Júpiter, Saturno
Urano, Netuno... Cadê o Plutão?
Eu aqui, você ali e ele lá.
Noutro lugar na... na.. no.
É, começou a pifar...
T-m-r... v-c-n-... gr-p-... s--n-...?
-ch-... q--... f-rt-r-m... m-nh-s... v-g--s...!
S-C-RR-... c-l-d-...!!!
quarta-feira, 17 de março de 2010
Frase aleatória
A gente espera muito tempo, sabe, mas o tempo não espera por nós.
Outras Mandalas
A primeira é fruto da inconsciente psicodelia remanescente.
Na verdade não é fruto, é flor.
Num primeiro momento era flor madrepérola.
Num segundo foi flor de Milão.
Por fim é ゆきのはな.

Aqui temos um anjo.
Na verdade um arcanjo de quatro asas...
アルカンジョファタレ até ganhar o seu bastão de maestro.
Arcanjo Sonata.
Na verdade não é fruto, é flor.
Num primeiro momento era flor madrepérola.
Num segundo foi flor de Milão.
Por fim é ゆきのはな.

Aqui temos um anjo.
Na verdade um arcanjo de quatro asas...
アルカンジョファタレ até ganhar o seu bastão de maestro.
Arcanjo Sonata.
terça-feira, 16 de março de 2010
Mãos
Ah, como queria ter mãos assim...
Mãos que capturam pensamentos. Mãos que tocam sentimentos.
Mãos que pegam toda a raiva de dentro e a lança para longe, para além do horizonte...
Eu só queria ter mãos fantasmas (ou ao menos invisíveis).
Queria ter mãos imutáveis, imortais. Como eu queria ter mãos de criança que descobre o mundo...
Mãos de veludo. Mãos silenciosas. Mãos que racionalizam antes de agir.
Queria mãos mais humanas (ou seria animais). Mãos que apoiam e confortam. Mãos que choram ou que riem. Mãos que imploram e que lavam os pés e outras mãos.
Mãos que capturam pensamentos. Mãos que tocam sentimentos.
Mãos que pegam toda a raiva de dentro e a lança para longe, para além do horizonte...
Eu só queria ter mãos fantasmas (ou ao menos invisíveis).
Queria ter mãos imutáveis, imortais. Como eu queria ter mãos de criança que descobre o mundo...
Mãos de veludo. Mãos silenciosas. Mãos que racionalizam antes de agir.
Queria mãos mais humanas (ou seria animais). Mãos que apoiam e confortam. Mãos que choram ou que riem. Mãos que imploram e que lavam os pés e outras mãos.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Sombra
Uma onda sonora violenta se encontra no centro do corpo.
Ondas circulares, emitidas a cada milissegundo em direção às periferias.
Seus dedos parecem estar anestesiados, frios, úmidos, insensíveis...
É uma mistura de estase incontrolável e êxtase contido.
A fusão de conteúdos e idéias provoca uma certa desorientação no espaço e no tempo.
As pessoas são vistas como marionetes com atos previsíveis, comuns, limitados...
Os dias passam mais rápidos, os ouvidos ensurdecem com o vácuo que há lá fora.
A luz amarela do ultra-violeta nível quinze queima, tortura os frágeis e revela a fragilidade dos homens perante a natureza.
Sejam vitórias ou derrotas, a mesma reação personalizada.
Gostaria de ver uma simbiose mística entre futuro, presente e passado...
Uma mistura homogênea entre a sua sombra e sua máscara etérea imutável.
Afinal, quem é você? Uma figura que vive morta ou simplesmente está morta para a vida?
Não há injustiça maior que negar a realidade dos fatos.
No final tudo dará certo, mesmo que pareça incerto ou você não queira que dê certo.
Não é necessário agradar a tudo e a todos para ser feliz.
E a sombra ocultamente repete seus passos sem que você perceba...
Ondas circulares, emitidas a cada milissegundo em direção às periferias.
Seus dedos parecem estar anestesiados, frios, úmidos, insensíveis...
É uma mistura de estase incontrolável e êxtase contido.
A fusão de conteúdos e idéias provoca uma certa desorientação no espaço e no tempo.
As pessoas são vistas como marionetes com atos previsíveis, comuns, limitados...
Os dias passam mais rápidos, os ouvidos ensurdecem com o vácuo que há lá fora.
A luz amarela do ultra-violeta nível quinze queima, tortura os frágeis e revela a fragilidade dos homens perante a natureza.
Sejam vitórias ou derrotas, a mesma reação personalizada.
Gostaria de ver uma simbiose mística entre futuro, presente e passado...
Uma mistura homogênea entre a sua sombra e sua máscara etérea imutável.
Afinal, quem é você? Uma figura que vive morta ou simplesmente está morta para a vida?
Não há injustiça maior que negar a realidade dos fatos.
No final tudo dará certo, mesmo que pareça incerto ou você não queira que dê certo.
Não é necessário agradar a tudo e a todos para ser feliz.
E a sombra ocultamente repete seus passos sem que você perceba...
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Hitoiro - Mika Nakashima
またひとひら花びらがちぎれる 風を止める力はない
mata hitohira hanabira kachigireru kaze wo tomeru chikarawanai
向こう岸で泣き崩れる君に『せめてものはなむけになれ』
mukou kishi de naki kureru kimi ni 『samete mono hanamuke ni nare』
あの日の約束は忘れていいよ
ano hi no yakusoku wa wasurete ii yo
ただ一足乗り過ごした愛がなぜこんなに全て引き裂く
tada hito ashi nori sugoshita ai ga naze konna ni subete hikisaku
また一筋星屑が流れる 時を止める力なんてないから
mata hito suji hoshikuzu ga nagareru toki wo tomeru chikara nande nai kara
いろいろ捧げなよ 一つでいいよ
iroiro sasege na yo hitotsu de ii yo
自分の幸せを愿えばいいよ
jibun no shiawase wo nagaeba ii yo
同じ色の痛みを許し合って Oh
onaji iro no itami wo yurushi atte oh
違う色の過ち治めた
chigau iro no ayachi sameta
同じ色の明かりをこぼし合って
onaji iro no akari wo koboshi atte
違う色の扉を隠した
chigau iro no tobira wo kakushita
いま君のために色あせた羽が散る
ima kimi no tame ni iro aseta hane ga chiru
いま君のために色あせた星が散る
ima kimi no tame ni iro aseta hoshi ga chiru
その梦の中でおやすみ
sono yume no naka de oyasumi
あとひとさし入れ損ねた愛がなぜこんなにすべて狂わす
atohito sashiire sokoneta ai ga naze konna ni subete kuruwasu
もう人は行きそうな街角 傷をかばう重なりってないから
mou hito wa iki sou na machikado kizu wo kabai kasanaritte nai kara
出口を見つけなよ 一つでいいよ
deguchi wo mitsuke na yo hitotsu de ii yo
自分の幸せを探せばいいよ
jibun no shiawase wo sagaseba ii yo
同じ色のリズムを刻み合って Oh
onaji iro no rizumu wo kizami atte oh
違う色の足迹を消した
chigau iro no ashiko wo keshita
同じ色の景色を描き合って
onaji iro no keshiki wo kaki atte
違う色の季節を閉ざした
chigau iro no kisetsu wo koza shita
いま君のために色あせた夜が散る
ima kimi no tame ni iro aseta yoru ga chiru
いま君のために色づいた朝が来る
ima kimi no tame ni iro zuita asa ga kuru
その梦の中でおやすみ
sono yume no naka de oyasumi
Sweet dreams baby
Sweet dreams baby
どこかでいつかまた出会えたらやり直せるかな 続きはあるの
dokokara itsuka mata deaetara yari naoseru kana tsuzuki wa aru no
教えて できない時間に追い越されてしまう
oshiete dekinai jikan ni oikosarete shimau
泣かないで 優しいさと弱さは違うね
nakanai de yasashii sato yowasa wa chigau ne
同じ色の痛みを許し合って Oh
onaji iro no itami wo yurushi atte oh
違う色の過ち治めた
chigau iro no ayachi sameta
同じ色の明かりをこぼし合って
onaji iro no akari wo koboshi atte
違う色の扉を隠した
chigau iro no tobira wo kakushita
いま君のために色あせた羽が散る
ima kimi no tame ni iro aseta hane ga chiru
いま君のために色あせた星が散る
ima kimi no tame ni iro aseta hoshi ga chiru
その梦の中でおやすみ
sono yume no naka de oyasumi
Sweet dreams baby
Sweet dreams baby
mata hitohira hanabira kachigireru kaze wo tomeru chikarawanai
向こう岸で泣き崩れる君に『せめてものはなむけになれ』
mukou kishi de naki kureru kimi ni 『samete mono hanamuke ni nare』
あの日の約束は忘れていいよ
ano hi no yakusoku wa wasurete ii yo
ただ一足乗り過ごした愛がなぜこんなに全て引き裂く
tada hito ashi nori sugoshita ai ga naze konna ni subete hikisaku
また一筋星屑が流れる 時を止める力なんてないから
mata hito suji hoshikuzu ga nagareru toki wo tomeru chikara nande nai kara
いろいろ捧げなよ 一つでいいよ
iroiro sasege na yo hitotsu de ii yo
自分の幸せを愿えばいいよ
jibun no shiawase wo nagaeba ii yo
同じ色の痛みを許し合って Oh
onaji iro no itami wo yurushi atte oh
違う色の過ち治めた
chigau iro no ayachi sameta
同じ色の明かりをこぼし合って
onaji iro no akari wo koboshi atte
違う色の扉を隠した
chigau iro no tobira wo kakushita
いま君のために色あせた羽が散る
ima kimi no tame ni iro aseta hane ga chiru
いま君のために色あせた星が散る
ima kimi no tame ni iro aseta hoshi ga chiru
その梦の中でおやすみ
sono yume no naka de oyasumi
あとひとさし入れ損ねた愛がなぜこんなにすべて狂わす
atohito sashiire sokoneta ai ga naze konna ni subete kuruwasu
もう人は行きそうな街角 傷をかばう重なりってないから
mou hito wa iki sou na machikado kizu wo kabai kasanaritte nai kara
出口を見つけなよ 一つでいいよ
deguchi wo mitsuke na yo hitotsu de ii yo
自分の幸せを探せばいいよ
jibun no shiawase wo sagaseba ii yo
同じ色のリズムを刻み合って Oh
onaji iro no rizumu wo kizami atte oh
違う色の足迹を消した
chigau iro no ashiko wo keshita
同じ色の景色を描き合って
onaji iro no keshiki wo kaki atte
違う色の季節を閉ざした
chigau iro no kisetsu wo koza shita
いま君のために色あせた夜が散る
ima kimi no tame ni iro aseta yoru ga chiru
いま君のために色づいた朝が来る
ima kimi no tame ni iro zuita asa ga kuru
その梦の中でおやすみ
sono yume no naka de oyasumi
Sweet dreams baby
Sweet dreams baby
どこかでいつかまた出会えたらやり直せるかな 続きはあるの
dokokara itsuka mata deaetara yari naoseru kana tsuzuki wa aru no
教えて できない時間に追い越されてしまう
oshiete dekinai jikan ni oikosarete shimau
泣かないで 優しいさと弱さは違うね
nakanai de yasashii sato yowasa wa chigau ne
同じ色の痛みを許し合って Oh
onaji iro no itami wo yurushi atte oh
違う色の過ち治めた
chigau iro no ayachi sameta
同じ色の明かりをこぼし合って
onaji iro no akari wo koboshi atte
違う色の扉を隠した
chigau iro no tobira wo kakushita
いま君のために色あせた羽が散る
ima kimi no tame ni iro aseta hane ga chiru
いま君のために色あせた星が散る
ima kimi no tame ni iro aseta hoshi ga chiru
その梦の中でおやすみ
sono yume no naka de oyasumi
Sweet dreams baby
Sweet dreams baby
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Boulevard my takushi
Onde está a explicação para o fim da vida?
Em memórias meio apagadas eu tento recordar quando usei os seus serviços pela última vez. Tento lembrar as palavras usadas na última despedida e se nosso encontro foi na ida ou na volta para casa.
É tão triste partir assim tão de repente. Soam tão cruéis os fatos exatos e imutáveis. Um sibilo no peito a ecoar no silêncio. Um relâmpago a formar uma imagem branca em minha sombra hostil.
Sob quatro rodas há uma estrada longa. Sobre as quatro rodas gastas há um homem a seguir a rota eterna em busca da plenitude.
Em memórias meio apagadas eu tento recordar quando usei os seus serviços pela última vez. Tento lembrar as palavras usadas na última despedida e se nosso encontro foi na ida ou na volta para casa.
É tão triste partir assim tão de repente. Soam tão cruéis os fatos exatos e imutáveis. Um sibilo no peito a ecoar no silêncio. Um relâmpago a formar uma imagem branca em minha sombra hostil.
Sob quatro rodas há uma estrada longa. Sobre as quatro rodas gastas há um homem a seguir a rota eterna em busca da plenitude.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Discór.dia
O travesseiro brigou com a cama e foi dormir no sofá.
A mesa fugiu da sala, saiu pela porta e o colchão despido ocupou seu lugar.
O controle remoto brigou com o volume e não o reconhece mais.
A porta velha da casa resolveu aposentar-se e ser porta de carro.
A caneta suicida pulou do bolso e caiu no fundo do poço.
O bode espiatório ficou a interceptar os tiros que vinham do leste ao oeste.
A mesa fugiu da sala, saiu pela porta e o colchão despido ocupou seu lugar.
O controle remoto brigou com o volume e não o reconhece mais.
A porta velha da casa resolveu aposentar-se e ser porta de carro.
A caneta suicida pulou do bolso e caiu no fundo do poço.
O bode espiatório ficou a interceptar os tiros que vinham do leste ao oeste.
sábado, 30 de janeiro de 2010
Alice no país dos espelhos - Fim
Um barco navega, sonhando, contente,
Na tarde de julho - e o sol, complacente,
O mar ilumina em fulgor resplendente...
Crianças felizes, na praia abrigadas,
Num grupo de três, a escutar, encantadas,
Um simples relato de lendas douradas...
Desbotam memórias a cada arrebol
Dos ecos arcanos de antigo farol -
As geadas do inverno mataram o sol!...
O fantasma de Alice assombra-me ainda,
Debaixo dos céus se movendo - tão linda!
Na terra invisível de sonhos infinda...
Somente crianças, ao ouvirem a história,
Com olhos ansiosos, atentas à glória,
Percebem o ouro no meio da escória...
E fazem seus ninhos na Terra Encantada,
Sonhando de dia e na noite estrelada
Com mortos verões transformados em nada...
E ao serem jogadas na estrada corrida
É a mensagem dourada afinal percebida:
Que a vida é um sonho e que o sonho é a vida!...
Charles Lutwidge pseud. Lewis Carroll
Na tarde de julho - e o sol, complacente,
O mar ilumina em fulgor resplendente...
Crianças felizes, na praia abrigadas,
Num grupo de três, a escutar, encantadas,
Um simples relato de lendas douradas...
Desbotam memórias a cada arrebol
Dos ecos arcanos de antigo farol -
As geadas do inverno mataram o sol!...
O fantasma de Alice assombra-me ainda,
Debaixo dos céus se movendo - tão linda!
Na terra invisível de sonhos infinda...
Somente crianças, ao ouvirem a história,
Com olhos ansiosos, atentas à glória,
Percebem o ouro no meio da escória...
E fazem seus ninhos na Terra Encantada,
Sonhando de dia e na noite estrelada
Com mortos verões transformados em nada...
E ao serem jogadas na estrada corrida
É a mensagem dourada afinal percebida:
Que a vida é um sonho e que o sonho é a vida!...
Charles Lutwidge pseud. Lewis Carroll
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Freaks
Gooble, Gobble
Gooble, Gobble
We accept you! One of us!
Gooble, Gobble
Gooble, Gobble
We accept you! One of us!
Gooble, Gobble
Gooble, Gobble
We accept you! One of us!
(...)
One of us!
Gooble, Gobble
We accept you! One of us!
Gooble, Gobble
Gooble, Gobble
We accept you! One of us!
Gooble, Gobble
Gooble, Gobble
We accept you! One of us!
(...)
One of us!
sábado, 16 de janeiro de 2010
Setas
É incrível como a vida é feita de direções e sentidos. Eu diria até que você já nasce fadado a traçar um determinado percurso, e não estou sendo determinista ou coisa do tipo em minha colocação. Independente do que você faça para modificar o trajeto, há algo indefinível por trás de tudo que já prevê todas as possibilidades e escolhe uma. Essa escolha pode até depender de suas visões de mundo particulares, mas depende mais ainda das circunstâncias em que você se localiza ou até do acaso.
As setas, por exemplo, estão mais presentes no nosso dia-a-dia do que imaginamos. Estão nas placas a guiar carros e pedestres, estão na barra de rolagem do nosso navegador padrão, estão nas ruas e shoppings e no botão do elevador que muitos apertam todos os dias.
Aos poucos somos guiados sem que percebamos. Direções que foram colocadas ali por alguém que nos influencia nas entrelinhas sem ao menos nos conhecer. Será que isso não é um tipo de manipulação dos fatos? Fica aqui uma lacuna porque tenho que seguir o meu caminho e você certamente haverá de seguir o seu.
As setas, por exemplo, estão mais presentes no nosso dia-a-dia do que imaginamos. Estão nas placas a guiar carros e pedestres, estão na barra de rolagem do nosso navegador padrão, estão nas ruas e shoppings e no botão do elevador que muitos apertam todos os dias.
Aos poucos somos guiados sem que percebamos. Direções que foram colocadas ali por alguém que nos influencia nas entrelinhas sem ao menos nos conhecer. Será que isso não é um tipo de manipulação dos fatos? Fica aqui uma lacuna porque tenho que seguir o meu caminho e você certamente haverá de seguir o seu.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Paradox Globe - Concept Intro 2
No globo paradoxal as definições e os preceitos sucumbem perante a ira intempestuosa do imoral.
As maçãs não são verdes nem vermelhas e não costumam obedecer à lei da gravidade.
O passado retorna mais vívido do que o próprio presente, ignorando momentaneamente a tirania do tempo.
As pessoas não são risos nem lágrimas, não são amores ou rancores, não são boas ou más.
O despertar do sono costuma consumir o perfume suave das papoulas que encobre o odor fétido e sulfuroso da culpa.
As maçãs não são verdes nem vermelhas e não costumam obedecer à lei da gravidade.
O passado retorna mais vívido do que o próprio presente, ignorando momentaneamente a tirania do tempo.
As pessoas não são risos nem lágrimas, não são amores ou rancores, não são boas ou más.
O despertar do sono costuma consumir o perfume suave das papoulas que encobre o odor fétido e sulfuroso da culpa.
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